O tempo, em sua duração e em sua criação
e o tempo do nosso desaparecimento,
está ao mesmo tempo vivo e sempre na presença da morte.
Este é o verdadeiro “suspense” de todo ser humano,
a presença de uma consciência, de um atalho,
de já estar lá para definir esta realidade singular.
Essa percepção é uma extensão,
uma abertura que se alarga para o mundo,
sem desprezar o prazer,
mas com a idéia onipresente da natureza típica da vida,
de seu curso,
de seu findamento,
igual para com todo mundo,
de modo que as questões sobre as experiências
possam dar uma consistência legível da mesma realidade,
de forma que o pensamento não seja somente meu
e que possamos nos encontrar em nosso “unus mondos”.
Roman Opalka, pintor francês de origem polonesa, nasceu em 1931
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